12 de dezembro de 2012

MALDITA HERANÇA CULTURAL

"meu velho e bom amigo Rubens. gostaria de nao me identificar para nao sofrer nenhum tipo de represalia"


Assim começa um comentário no blog. 

São resquícios enraizados no sangue de nossa gente, do tempo dos senhores feudais na longínqua Pomerânia.

Lá, na época da imigração havia o poderio dos proprietários e todos serviam ao mesmo e trabalhavam em suas terras, com direitos muito limitados. 

Nas últimas eleições, um jovem de 17 anos, foi advertido por ter postado no face comentário cobrando candidatos sobre administração pública.

Alertaram o jovem sugerindo que não repetisse as publicações pois, se o fizesse, nunca mais arrumaria emprego na cidade e deveria pensar no seu futuro.

A abundância de comentários anônimos (publicados e não publicados) só ocorre pelas mesmas razões. 

Servidores públicos comentam (por telefone, por e-mail, etc) com o blogueiro e pedem sigilo temendo represálias. 

A manifestação da praça Zastrow - de alguns gatos pingados como já foi dito - mereceu do blogueiro a legenda de ALICERCES DE UM NOVO TEMPO.

Esses poucos pomerodenses incluindo o jovem vereador eleito Rafael Pfuetzenreiter,  o jovem marqueteiro Diego Kreitlow, o servidor público concursado Eduardo Pandolfo, este velho blogueiro, a Doraci Wuerges e outros (perdoem não nominá-los a memória já é fraca), parece que romperam OS GRILHÕES e soltaram o seu grito de INDEPENDÊNCIA!

A eles, deverão se juntar outros e mais outros e muitos outros que haverão de praticar a cidadania em Pomerode IDENTIFICANDO-SE e MOSTRANDO A CARA.

Assim como já fazem a Cleide, a Márcia e a Doraci, precisamos de homens de coragem.

POR POMERODE e PARA POMERODE!
  

8 comentários:

Anônimo disse...

na teoria é muito nobre. Mas tem pessoas que tem família e precisam botar pão na mesa, não tem recursos próprios, e precisam de seus empregos, daí...

Cleide Kamchen disse...

Olá!!!


Muitos como eu, sabem da repercussão desse blog. Um espaço cedido a todos para debater, trocar idéias, denunciar, sugerir, criticar, etc.


Acredito que foi o maior incentivador da liberdade de expressão. E consequentemente mudou a conjuntura política local.


Poucos ainda se manifestam nominalmente, mas essa cultura com o tempo mudará. Represálias sofremos em qualquer ambiente, afinal basta você pensar diferente daquilo que, como já ouvi no meu local de trabalho: SEMPRE FOI ASSIM!!! Mas somente idéias podem suplantar idéias!!!


Valeu!!!


Anônimo disse...

Alguns gatos pingados, porquê trabalhamos. Mas no sábado, nos aguardem. Somente assim Monarca e Cia verão que o povo cansou de ver seu dim dim no esgoto.
BASTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Se você soubesse das " vantagens " que esse servidor teve durante os últimos 4 anos, você iria retirar ele da foto.

Anônimo disse...

O negócio é tomar chopp lá no Bock e depois na hora de ir para casa, bater o cartão!!!!

Anônimo disse...

De que adianta isso tudo se eles sao os latifundiarios, ate lugar para viver nos falta.

Anônimo disse...

protesto tímido, sem alegria, sem animação, sem foguetório; procurem aqueles, que construíram e inauguraram o asfalto, ex empreiteiros, exprefeitos, ex vereadores, pra ver se eles não patrocinam, uma bandinha típica, a exemplo do stammtisch, com a participação especial da globo, retratando + um contraste na pomarrouda, em vez de usar os carros, vamos usar carros de mola, lambretas, bikes, carroças, pra preservar a tradição. um mini stammtisch, com distribuição de chopp artesanal e linguiça da grossa e da fina, cucas und haus brot, herings brot und kochkaese.

doraci disse...

Te agradeço por reconhecer nossa luta. Se mais pessoas apoiassem as causas justas e nobres , os poderosos não poderiam fazer muita coisa , porque ficava muito à vista. Durante as eleições, pediram a minha cabeça , nos dois lugares que trabalho, mas prlo meu bom desempenho , resolveram ficar comigo. Um dia alguém muito evoluído me falou que gosta de estar com pessoas coerentes, e que eu era uma delas, e isso simplesmente me faz lutar com mais energia. Vamos lá pessoal , vamos aprender ao menos a exigir os nossos direitos.